Cavaleiros, e espadas brandindo,
Cavalos fortes, e donzelas sorrindo
Reis, rainhas, príncipes e nobreza
No jogo perigoso, a dança das cadeiras
A princesa cochicha com as damas de honra
Sobre o futuro e os seus pretendentes
Nobreza rica fartando-se à mesa
Plebe revoltada quebrando a taberna
As caravelas transportando as mazelas
Mas os reis só enxergam as moedas
A tristeza alheia não interessa
A mão que estoca não sente sua dor
Padres rezam buscando redenção
Após abusarem de sua posição
Nem tudo isso é grande problema
Pois a morte veio através de um dilema
Silenciosamente passou a levar todo mundo
O poço agora, tornou-se mais fundo
Nem reza, remédio, descanso ou ungüento
A praga recém começou o tormento
Implorar agora adiantará nada
Pois poucos, sem dúvida, estarão a salvo